quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Pai vê no velocross uma forma de passar mais tempo com os filhos

Há dois anos Fulvio Biscola, de 42 anos treina os filhos Guilherme Schulz Biscola, de 8 anos e Hemely Biscola de 14 anos.

Aconteceu na tarde de domingo, 10, em Vilhena a Etapa Final do Campeonato Rondoniense de Velocross 2013. Nesta etapa, houve uma bateria exclusiva com a categoria mirim e feminina, que reuniu mais de 20 pilotos. A família Biscola contou com dois representantes, os jovens pilotos Guilherme Schulz Biscola, de oito anos e Hemely Biscola, de 14 anos.
Família unida pelo velocross em Vilhena (Foto: Lauane Sena) 
Família unida pelo velocross em Vilhena (Foto: Lauane Sena)
O incentivo veio do pai, Fulvio Biscola, que também pratica o esporte. Guilherme treina há dois anos e conta que tudo o que sabe aprendeu com o pai. O garoto não sabe dizer que velocidade atinge na pista, mas garante que o acelerador não dá medo.

- Meu pai me ensinou tudo, eu comecei porque achei legal. Na pista eu acelero sem medo – diz.

Hemely também treina há dois anos e diz que depois da família seu coração bate mais forte pelo esporte. A jovem piloto conta que nunca sofreu nenhum tipo de preconceito por praticar um esporte onde a maioria dos praticantes são homens.

- Eu gosto muito de correr e acredito que quanto mais meninas praticarem será melhor para tirar essa imagem de que é um esporte masculino, porque não é – diz.

Fulvio afirma que viu no esporte a oportunidade de se manter sempre próximo dos filhos e ainda se divertirem juntos por isso os incentivou a treinar.

Etapa final do Estadual de Velocross, em Vilhena (RO) (Foto: Lauane Sena) 
Etapa final do Estadual de Velocross foi em Vilhena
(Foto: Lauane Sena)
- Sempre gostei de competir. Comecei a incentivar meus filhos porque além de ser uma forma de aproveitar melhor o tempo com eles, podemos passar mais tempo juntos – explica.

Já a mãe dos pilotos Márcia Schulz não pratica o esporte e nem sabe andar de moto. Ela conta que fica divida durante a competição, e não se refere à torcida.

- Meu coração fica há mil por hora, não sei para qual dos quem olho primeiro. Só fico tranquila no final da prova – conta.

O pai e treinador dos pilotos diz que continuará incentivando e investindo em equipamentos melhores para que os filhos continuem praticando o esporte, mas seguir carreira nessa área não é o que Fulvio deseja para os filhos.

- Eu particularmente prefiro que eles continuem praticando apenas como um hobby, mas se eles quiserem seguir carreira, é claro que vou apoiar – conclui.

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