Há dois anos Fulvio Biscola, de 42 anos treina os filhos Guilherme Schulz Biscola, de 8 anos e Hemely Biscola de 14 anos.
Família unida pelo velocross em Vilhena (Foto: Lauane Sena)
O incentivo veio do pai, Fulvio Biscola, que também pratica o esporte.
Guilherme treina há dois anos e conta que tudo o que sabe aprendeu com o
pai. O garoto não sabe dizer que velocidade atinge na pista, mas
garante que o acelerador não dá medo.
- Meu pai me ensinou tudo, eu comecei porque achei legal. Na pista eu acelero sem medo – diz.
Hemely também treina há dois anos e diz que depois da família seu
coração bate mais forte pelo esporte. A jovem piloto conta que nunca
sofreu nenhum tipo de preconceito por praticar um esporte onde a maioria
dos praticantes são homens.
- Eu gosto muito de correr e acredito que quanto mais meninas
praticarem será melhor para tirar essa imagem de que é um esporte
masculino, porque não é – diz.
Fulvio afirma que viu no esporte a oportunidade de se manter sempre
próximo dos filhos e ainda se divertirem juntos por isso os incentivou a
treinar.
Etapa final do Estadual de Velocross foi em Vilhena
(Foto: Lauane Sena)
(Foto: Lauane Sena)
- Sempre gostei de competir. Comecei a incentivar meus filhos porque
além de ser uma forma de aproveitar melhor o tempo com eles, podemos
passar mais tempo juntos – explica.
Já a mãe dos pilotos Márcia Schulz não pratica o esporte e nem sabe
andar de moto. Ela conta que fica divida durante a competição, e não se
refere à torcida.
- Meu coração fica há mil por hora, não sei para qual dos quem olho primeiro. Só fico tranquila no final da prova – conta.
O pai e treinador dos pilotos diz que continuará incentivando e
investindo em equipamentos melhores para que os filhos continuem
praticando o esporte, mas seguir carreira nessa área não é o que Fulvio
deseja para os filhos.
- Eu particularmente prefiro que eles continuem praticando apenas como
um hobby, mas se eles quiserem seguir carreira, é claro que vou apoiar –
conclui.
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